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domingo, 10 de junho de 2012

Comportamento e Mídias Sociais

Por: Michelle Bizarria  michellebizarria@bol.com.br

Um dos temas que costumo abordar em minha palestra - Como Elaborar um Currículo atraente -  é o comportamento nas mídias sociais, afinal o currículo é apenas um dos passos para a admissão. Assunto polêmico, que provoca reações diversas no público, tais como: indignação, surpresa e espanto.

A indignação aparece quando abordo o cuidado com publicações em rede. Observa-se que boa parte dos internautas costuma postar publicações no impulso, sejam reclamações, indiretas, comentários preconceituosos, palavras nada elegantes. O grande problema nesse tipo de exposição são as interpretações que outros dão e sua consequência para a vida de quem publica. Exemplo disso é a matéria publicada na Revista Exame, mês passado, sobre as dez pessoas que foram demitidas *por causa do twitter (*entenda: por causa de suas publicações). Confira a reportagem:
Misto de surpresa, espanto e indignação ocorre quando menciono os cases de demissão por causa das fotos. No último curso de gestão de pessoas que ministrei ouvi depoimento de Gestores de Recursos Humanos, que afirmavam consultar o perfil dos candidatos nas mídias, para verificar o cuidado dos mesmos com a própria imagem. Caso interessante relatado pela Gestora de uma empresa que presta assessoria parlamentar foi a demissão de um cientista político após a publicação de uma foto a qual o mesmo aparecia fazendo gesto obsceno para o congresso nacional.

Peraí, como assim?
 - O perfil é pessoal, tenho o direito de expressar o que penso!
Acontece que se você trabalha como cientista político, seu posicionamento deve ser apolítico!

A surpresa também ocorre quando você adiciona pessoas as quais não conhece e elas começam a fazer publicações despretensiosas (ou não, vai saber) que podem arranhar sua imagem. Sabe-se que para construir uma imagem de credibilidade leva tempo, infelizmente o contrário leva segundos.

Para quem está acessando seu perfil o olhar é: diga-me com quem tu andas e imagino quem tu és, então decido se contrato ou não.Tudo bem se a opinião alheia não lhe interessa, agora imagina só, perder aquela oportunidade tão esperada, aquele emprego e até mesmo relacionamento em função de um simples click.

Cuidado e prudência com a vida particular também são pressupostos básicos para quem tem perfil em sites de relacionamentos. Evitar postar fotos dos filhos que podem ir parar nas mãos de pedófilos, fotos comprometedoras ou vexatórias, sabe aquela festa de despedida de solteiro (a)? Ninguém precisa saber o que aconteceu, sob pena de continuar solteiro (a). Evite postar coisas que revelem ou deixem subentendido um alto padrão financeiro, você pode ser vítima de extorsões, chantagens e sequestros. Bandidos também utilizam as mídias. Dê uma olhada nesse artigo:
É preciso ter cautela com o conteúdo e imagens publicadas nas redes, mesmo que o perfil seja restrito, pois não há nada que garanta tal privacidade. Como diz o ditado: “Caiu na rede já era!”.

Posicionar-se de forma estratégica é a melhor forma de aproveitar os benefícios que as mídias sociais oferecem, tais como: marketing pessoal, divulgação de trabalho, networking e promoção de eventos. Portanto, use de forma lúcida e estratégica, onde os resultados são exatamente aqueles projetados.

Próximo artigo: Dicas sobre posicionamento estratégico nas mídias sociais

Grande abraço e até a próxima.
Michelle Bizarria

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ah, O Sucesso...



Por: Michelle Bizarria - michellebizarria@bol.com.br

Para uns... Uma miragem. Para outros uma ambição, sinal de conquista. Para ele... O reconhecimento! Capa da revista Época, dentre outras, milhões de acesso no Youtube e o bordão que pegou: “Ai se eu te pego”, Michel Teló transformou-se em fenômeno de vendas, passando de cantor a uma marca.

Hit baiano, com leve pitada de malicia sem apelação ou vulgaridade ganhou visibilidade na voz de Michel rompendo barreiras culturais a ponto do exército de Israel se render a coreografia, fantástico. A verdade é que independente dos rótulos atribuídos a música pelos críticos de plantão, Michel Teló conseguiu manchete e muita popularidade, rompendo barreiras e paradigmas culturais. Evidente que além da sorte na escolha da letra, o carisma foi fundamental. Convenhamos isso ele tem de sobra. Além do visual sertanejo repaginado e estilo cool, com músicas alegres nada tem a ver com aquele sertanejo choroso de alguns anos atrás.
 
 
Michel é um exemplo de marketing pessoal bem sucedido, consolidação de uma marca. Tido como referência nacional no exterior, conseguiu inserir o hit popular no gosto elitizado. Tudo isso sem “pesquisa mercadológica ou científica, apenas gravando e acrescentando o estilo Teló ao hit que já era sucesso na Bahia. Ai se eu te pego é aquele pensamento traduzido em palavras, que todos já tiveram e por vários motivos não pode ser expresso, (risos). Coisas corriqueiras do nosso cotidiano. Simples, banal e totalmente comercial, Michel Telo que o diga! e nós que aprendamos.
 
 
Quanto aos autores ainda não se sabe ao certo, quem são, está nas mãos do judiciário. Quanto à existência da relevância ou não, isso é outro assunto. Efêmero? Pouco importa, os dividendos são significativos e o sucesso, diga-se de passagem... Estrondoso! Para os que almejam reconhecimento, fica o aprendizado com as lições de simplicidade de Michel Teló.

Quanto ao sucesso...


Grande abraço e até a próxima.
Michelle Bizarria,
obs: (Foto: Rogério Cassimiro/Época)/ Imagem extraída do site da revista época








sábado, 23 de abril de 2011

Crenças




Por: Michelle Bizarria – michellebizarria@bol.com.br

O que defini uma pessoa é a constância de seus atos, estes por sua vez , estão fundamentados em suas crenças ou pelo menos deveria ser assim.
Ocorre que grande parte de nossas vidas agimos de acordo com aquilo que nos foi ensinado como certo ou errado (condicionamentos ou programação, recebidos pela família, sociedade ou religião) e não necessariamente conforme NOSSAS crenças, você já parou para pensar nisso?
Quantas vezes você desistiu de algo por ter ouvido que você não era bom o bastante?
Sabe aquela dicotomia infeliz do ganhar ou perder? Ser um vencedor ou um perdedor? Se você está passando por um momento delicado em sua vida ou por um período depressivo, ou ainda, se não aprendeu a ser uma pessoa resiliente. Qual o pensamento?
De fracasso, claro! Logo você diz: Perdi, logo, sou um perdedor! Então de forma sistemática começa a repetir isso todo instante, baseado na emoção do momento, até que acaba tomando como verdade (agindo), esquecendo que é apenas um momento, ignorando até mesmo suas vitórias anteriores.
Aprender a transmutar, ressignificando um acontecimento foi algo que me ajudou bastante, por exemplo: Acredito em aprendizado, portanto, não há espaço para fracassos e sim crescimento.Tudo aquilo que passei faz parte da minha história e me fizeram ser o que sou e estar aqui. Percebe a diferença?
Antony Robbins tem uma frase que gosto muito: Crenças que limitam suas ações e pensamentos podem ser tão devastadoras como as crenças cheias de recursos podem ser fortalecedoras”.
Procurar prestar atenção aos nossos comportamentos e motivos do mesmo, sempre que possível reavaliar nossas crenças e até que ponto elas impedem ou nos ajudam na conquista uma vida melhor é o melhor caminho para a realização pessoal.
Ah, se algo não estiver de acordo com suas crenças atuais, é hora reprogramar.

Um grande abraço e uma excelente páscoa a todos.
Michelle Bizarria.

Nosce te ipsum, "Conhece-te a ti mesmo".



Por: Michelle Bizarria – michellebizarria@bol.com.br

Tempos atrás o autoconhecimento era tido como algo místico, hoje passou a ser considerado uma necessidade.
Vejamos:
Sabemos que a competência de relacionar-se com os demais (interpessoal), é algo escasso e cada vez e uma exigência do mercado de trabalho, como também fator primordial para o sucesso profissional e pessoal. Porém (sempre tem um), para desenvolver tal competência você precisa ter uma boa relação interpessoal (consigo), esta por sua vez, é obtida por meio do autoconhecimento.
Como dizia Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”. Afinal, como estabelecer ou desenvolver um bom relacionamento com os demais, quando desconheço os motivos que impulsionam ou movem minhas ações?
Autoconhecimento é conhecer, saber ou buscar o motivo de nossos comportamentos, procurando entender nossas emoções e investir de forma persistente nas mudanças quando necessárias, ajustando comportamentos que possam impedir nosso progresso. Em muitos momentos, fruto de uma introspecção.
Dever ser uma constante, pois a vida é dinâmica requer de nós o mesmo posicionamento. No decorrer do tempo mudamos nossa forma de pensar e enxergar o mundo, este processo conceituo como evolução, estamos aqui para isso, não é mesmo?

Um grande abraço,
Michelle Bizarria.

Considerações

Olá pessoal, tempos sem escrever...eis-me aqui novamente.
Fazendo um curso de Ética e Relações interpessoais no trabalho, elaborei o texto a seguir, que possa ser útil a você.

Primeiro, vamos a um breve comentário:

O ser humano se agrupa por afinidade, isso é inegável. Nos entendemos melhor com aqueles que possuem as mesmas idéias, é dificil estabelecer vínculos com quem a conversa não flui ou cuja discordância é uma constante...é que narciso acha feio tudo aquilo que não é espelho. No entanto, cada vez mais a capacidade de lidar com essas diferenças tem sido valorizada pelo mercado de trabalho, afinal, cada ser humano tem suas peculiaridades e não existe um manual único para lidar com as pessoas e sim, a flexibilidade para ajustar nossa comunicação de acordo com as necessidades de cada um. Está provado que aquele sabe e consegue compreender as diferenças acaba se destacando e que a habilidade de relacionar-se com os demais de forma inclusiva e respeitosa, é um dos principais fatores (senão, o principal fator) do sucesso profissional e pessoal.

Considerando os fatores descritos, vamos ao texto:

Aceitar as diferenças é um ato de inclusão

 Por: Michelle Bizarria – michellebizarria@bol.com.br


Segundo Mantoan: “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”. Analisando a citação, é possível perceber a necessidade de compreendermos e respeitarmos as diferenças – quais forem - em nossas relações. Necessidade e ao mesmo tempo um privilégio, pois são poucos os que conseguem perceber que aprender a conviver com as diferenças é um ato de inclusão que agrega valor, gerando empatia e consolidando nossas relações.

Contudo, para evoluirmos a esse estágio é fundamental trabalharmos a flexibilidade em nosso comportamento e postura, no sentindo de que cada pessoa é única, tem suas peculiaridades e requer formas diferenciadas de comunicação. Perceber o outro e suas necessidades para adaptar nossa linguagem de forma a nos fazer entendidos, aguçando nossas percepções para os devidos ajustes, quando necessário.

O ato da inclusão é lidar – sem excluir - com a diversidade em nossas relações, levando em consideração aspectos como: cultura, gênero, opinião, etnia, orientação sexual e aspectos físicos, procurando acolher e respeitar as diferenças. De forma a eliminar possíveis barreiras que possam acarretar – ainda que involuntários – em atos discriminatórios.

Sendo assim, procurar compreender a unicidade do ser humano é respeitar sua individualidade, como também, desenvolver a habilidade interpessoal assegurando uma comunicação harmoniosa, visando qualidade nos relacionamentos do nosso dia a dia.

Um grande abraço,
Michelle Bizarria.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Considerações

Olá pessoal, no útimo artigo defendi o uso cotidiano do elogio mostrando seus benefícios e os danos causados pelas crítcas vazias, no lugar destas, sugeri o feedback.

Você já parou para analisar as seguintes perguntas...

O que vem a ser um feedback?
Quais observações devo fazer antes de iniciá-lo?
Como dar um feedback de forma assertiva?
Primeiro vamos ao conceito: Em seguida responderei as questões.